21 de outubro de 2009

Deriva

Naufragando
vejo você
à beira-mar.

Espera-me.


Luto
contra as águas
nada
pacíficas.


o cais
alcançarei
a nado
nem que caiam
canivetes.


O mar
em ressaca
meu grito
na onda
ecoa.


As ondas
incansáveis
tentam
me impedir

Afundar minha canoa.



,,,,,,,,,

Um comentário:

Anônimo disse...

Vejo os trovões e os raios
Vejo as ondas tempestivas
Mas eu confio na sua FORÇA.